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Natalia Pasternak diz: "Não faz sentido abrir escolas no pior momento da pandemia"

  • Foto do escritor: Mãezinha De3
    Mãezinha De3
  • 9 de mar. de 2021
  • 2 min de leitura

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"A gente manteve as escolas fechadas enquanto todo o comércio estava aberto no ano passado, então enquanto todo o comércio estava aberto as escolas estavam fechadas, a gente tinha Bar, restaurante shoppings, academias, igrejas tudo aberto, e as nossas escolas todas fechadas e os nossos alunos sendo penalizados." Essa é a opinião da microbiologista formada pela USP (Universidade de São Paulo) Natalia Pasternak.

E daí a gente resolve falar de abrir as escolas no pior momento da pandemia, o que é o momento onde Miguel colocou muito bem que é o lockdown geral e generalizado, e agora vocês falam de reabrir escolas é sério isso mesmo?

Então eu sempre fui muito favorável de manter as escolas funcionando se o resto estivesse fechado, e a gente conversou muito disso sobre a escola não ser uma ilha dentro da cidade, a escola faz parte da cidade, o que a gente tem que observar é a taxa de transmissão comunitária, se você consegue manter essa taxa de transmissão comunitária controlada mantendo outros estabelecimentos fechados, você pode e deve priorizar as escolas, mas também priorizar escolas dentro da capacidade de cada escola de funcionar com segurança.

E funcionar com segurança não é fazer teatro de higiene, não é falar ah mas eu tenho álcool em gel em toda sala de aula...

É ter ventilação adequada é ter espaços adequados, e ter máscaras pff2 para todos os professores, então é ter realmente toda uma estrutura para escola poder funcionar, não adianta você colocar um decreto dizendo que todas as escolas de São Paulo podem abrir, as escolas não são iguais nem as privadas e nem as públicas, você tem que fazer uma avaliação de cada ambiente de cada estrutura física para saber se essa escola tem o espaço ao ar livre, onde a ventilação é adequada, como que eu vou fazer os horários de saída e de entrada para não aglomerar.

Isso tudo a gente teve um ano para planejar, e a gente só ficou torcendo para pandemia acabar, porque se a pandemia acabar a gente abre as escolas no ano que vem, e não funciona assim, tinha que ter tido um planejamento sério, para conseguir adaptar ver quais escolas podem abrir, e as que não podem você fazer um plano B.

"A população se cansou, está exausta. O que temos hoje? Distanciamento social, o uso de máscaras e a higienização de mãos, e 12 milhões de vacinas. Mas houve irresponsabilidade da sociedade, tenho conhecimento de inúmeras festas, e ai vão desde a periferia até a alta sociedade, casamentos, encontros, festas oficias, clandestinas, no consultório chega uma hora que falo: 'é inaceitável'. Os jovens chegam, eu pergunto de quais cidades vieram, qual festa, qual praia, isso que esta acontecendo.

O aumento de número de casos explodiu em jovens, eles se responsabilizaram porque acabaram contaminando pais e avós", disse.

 
 
 

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